Projeto contemplado pela 18ª Edição do Programa para Valorização de Iniciativas Culturais do Município de São Paulo (VAI 2021).
“Abrigo” de Dois Rumos Cia de Dança.
Com a chegada de um tempo onde a luz e o toque são suspensos, a morte da dança de salão é anunciada. Com rosto na tela e feridas expostas; o que nos conecta, agora nos mata. Lidar com os corpos deixados para trás e com as estranhezas de uma dança sem par. O que sobrou de nós? Encontros e desencontros atravessam memórias que se tecem pela partilha de suas dores. Este trabalho registra o processo de um coletivo que buscou abrigo e apoio em si, para reencontrar bases e restabelecer sentidos à dança que um dia se perdeu.
Ficha Técnica
Direção: Fernanda Conde | Direção Coreográfica: Carlos Araújo e Fernanda Conde | Filmmaker e Editor: Cassio Conde | Trilha Original: Marina Cristal | Criadores-intérpretes: Amanda Mota, Camila Aguiar, Carlos Henrique O. Araújo, Denize Angélica, Diogo Silva, Fernanda Conde, Fernanda Monte, Iris Rana, Kelly Poli, Tony Rubinho e Vitória Alves.
“Abraço” de Tony Rubinho.
Nunca pensei que seria tão fácil esquecer um abraço, uma dança, um contato, uma troca. Porém, em certo ponto, foi curioso sentir essa falta. Foram muitos anos dançando sem tempo para refletir sobre muitos assuntos, inclusive sobre meu próprio corpo. Mas a dança também faz parte da minha vida, não saberia viver sem cada experiência nova que ela me presenteia. Cada dança mostra um EU diferente daquele de ontem; e quando compartilho desses muitos EUs, mostro minha essência, minha história e minha vida. Não sei viver sem dançar.
Ficha Técnica
Direção e Concepção: Tony Rubinho | Dançarinos: Tony Rubinho e Carlos Henrique Araújo | Ensaiador e Provocador Cênico: Carlos Henrique Araújo | Estilista e Visagista: Ray Lopes | Filmagem e Edição: Pedro Baratelli | Música: "Good Morning Love" de Eldad Zitrin.
“Ainda Pulsa?” de Fernanda Monte.
Como é a experiência de existir em tempos em que a morte impera? Reinventar? Ressignificar? Será? Até que ponto a resiliência nos permite seguir vivos e a partir de onde esse constante moldar-se nos torna apáticos, mornos, sobreviventes em meio a morte anunciada? Este trabalho não tem nenhuma pretensão de trazer um novo olhar sobre viver em situação pandêmica, não deseja apontar caminhos ou contar uma bela história positiva de superação. Esse corpo apenas deseja saber se ainda é possível pulsar.
Ficha Técnica
Concepção, Roteiro, Direção e Interpretação: Fernanda Monte | Filmmaker e Editor: Cassio Conde | Canção Original: Filipe Faria | Assistentes de Produção: Felipe Mendes e Fernanda Conde
“ANGÚSTIA?” de Camila Aguiar.
Como é a experiência de existir em tempos em que a morte impera? Reinventar? Ressignificar? Será? Até que ponto a resiliência nos permite seguir vivos e a partir de onde esse constante moldar-se nos torna apáticos, mornos, sobreviventes em meio a morte anunciada? Este trabalho não tem nenhuma pretensão de trazer um novo olhar sobre viver em situação pandêmica, não deseja apontar caminhos ou contar uma bela história positiva de superação. Esse corpo apenas deseja saber se ainda é possível pulsar.
Ficha Técnica
Direção, Criação e Interpretação: Camila Aguiar | Filmagem e Edição: Ica Martinez | Provocação: Carlos Araújo | Agradecimento especial: Elzemann Neves e Fernanda Monte
“Ânsia” de Fernanda Conde.
Como é a experiência de existir em tempos em que a morte impera? Reinventar? Ressignificar? Será? Até que ponto a resiliência nos permite seguir vivos e a partir de onde esse constante moldar-se nos torna apáticos, mornos, sobreviventes em meio a morte anunciada? Este trabalho não tem nenhuma pretensão de trazer um novo olhar sobre viver em situação pandêmica, não deseja apontar caminhos ou contar uma bela história positiva de superação. Esse corpo apenas deseja saber se ainda é possível pulsar.
Ficha Técnica
Direção, Concepção e Interpretação: Fernanda Conde | Captação e Edição de Imagem: Cassio Conde | Assistente de Produção e Ensaiador: Carlos Henrique Araújo. | Figurino: Fernanda Conde e Kelly Poli | Vozes e Depoimentos: Debora Pacheco, Fernanda Monte, Letícia Navarro e Marina Cristal
“Corpo Mocambo” de Diogo Silva.
Corpo Mocambo é o corpo casa, e é a casa do corpo. Abrigo de dores, silenciamentos, desafetos e cicatrizes. Um corpo que se percebe embranquecido, sem história e sem identidade. Impotente. Violências físicas, emocionais, cognitivas e espirituais. Subjetividade manipulada. Morte em vida. Arraigar-se: firmar de maneira profunda. Um corpo que busca abrigo em si, no resgate de memórias, sentimentos, sensações e saberes ancestrais. Quem pode SER?
Ficha Técnica
Criação e Direção: Diogo Silva | Produção: Fernanda Conde, Wesley Vidal e Fabiana Marinho | Câmera: Cassio Conde | Iluminação: Carlos Henrique Araújo | Preparação Corporal: Fernanda Conde e Carlos Henrique Araújo | Trilha Sonora: João Queiroz, Luiz Felipe e Agatha Kizzy | Orientação de Figurino: Larissa Glebova | Edição: Diogo Silva | Agradecimentos: Maira Luciano, Theo Reis, Italo Bastos, Luiza Zaidan, Fábrica de Cultura, Colégio Santa Cruz e Escola da Vila
“IN” de Denize Angelica.
In - prefixo que em português é utilizado como termo de negação,movimento para dentro. Na matemática o termo IN significa união de vários números naturais inteiros. O prefixo IN pode ser usado no português, no inglês e também na matemática, mas como colocar esse prefixo no corpo? IN - incrível, incapaz, invencível. É possível fazer uma dança IN e dentro dessa dança quanto há em mim capaz de entender e reconhecer o outro? Através dessas indagações tentarei mostrar na minha dança o que é "IN".
Ficha Técnica
Direção, Roteiro e Interpretação: Denize Angelica | Filmmaker: Cassio Conde | Edição: Kelly Poli | Edição trilha sonora: João Victor Valentim | Figurino: Denize Angelica e Kelly Poli | Assistentes de Produção: Fernanda Conde e Carlos Araújo | Provocação Corporal: Carlos Araújo
“PRETA” de Iris Rana.
Não saber quem foram seus antepassados, olhar com afeto algo que lhe causou raiva, lutar para que os outros a reconheçam como preta, tentar descobrir esse corpo que foi apagado, crescer, crescer, crescer e se enraizar em si. Ter paz consigo. Isto é parte íntima e por vezes desconfortável demais de mostrar a quem vejo no espelho. Mas me espelho na luta das mulheres que fizeram essa carne, ossos e corpo que aprendi a chamar de meu. PRETA é exclamação, ardente e viva. É como aprendi a ser.
Ficha Técnica
Criação, Direção e Interpretação: Iris Rana | Elenco de apoio: Thamara Almeida, Vitória Alves, Camila Aguiar e Jacqueline Iaquinto | Composição Musical: João Gabriel | Vozes: Iris Rana e Huris Brasil | Filmagem e Edição: Giulia Ramos | Assistente de Fotografia: Priscila Gonçalo | Visagista: Erika Gomes | Figurinista: Kelly Poli e Ozzi (Só Sued Vestidos)
“Solo” de Amanda Mota.
Sentir um ritmo que pulsa dentro de você. Mergulhar e se perder. Os dias passam devagar, mas os anos voam! Quão eu ainda sou depois de gerar uma vida? Solo é sobre dualidades, sobre escolhas e mudanças. Solo é sobre tantas de nós. Solo é amor e solidão.
Ficha Técnica
Direção, Roteiro e Interpretação: Amanda Mota | Trilha Sonora: Filpo Ribeiro | Músicas: Curimataú e Forró pra Alice | Vozes: Amanda Mota e Alice Andrade | Filmmaker: Cassio Conde | Edição: Priscila Magalhães | Figurinos: Amanda Mota e Kelly Poli | Assistente de Set: Fernanda Conde | Preparação Corporal: Carlos Araújo e Fernanda Conde
“Travessia” de Kelly Poli.
Travessia fala de processos de descoberta. De enxergar-se mariposa selvagem, onde só se vê bicho-da-seda. É deparar-se com emaranhados do passado, escolhendo, conscientemente, cortá-los ou desatá-los. É fiar uma nova história… a sua própria… cheia de cuidado, afetos, sentidos e significados. Atravessando e sendo atravessada.
Ficha Técnica
Direção, Roteiro e Interpretação: Kelly Poli | Filmmaker: Cassio Conde | Edição de Vídeo: Kelly Poli | Edição de Trilha Sonora: Dj Jú Sanper e Kelly Poli | Proposições Cênicas e Preparador Corporal: Carlos H. Araújo | Produção: Dayse D’Eça | Assistentes Produção: Vitória Alves e Tony Rubinho | Figurinos, Maquiagem e Cabelo: Kelly Poli